terça-feira, 7 de agosto de 2018
INFLUÊNCIAS
São tantos os caminhos que nos fazem chegar ao que somos que falar de influência se torna difícil. Mas como autor, para mim é bem claro de onde vem minha inspiração. Autores de fantasia com mentes de um titã da criação que jorram água de conhecimento e vida, que escorre pelas palavras no oceano de páginas.
Claramente um autor procura canais para abir a mente, não somente livros, mas também filmes, séries, jogos, HQs e quaisquer outros meios de se chegar a um conteúdo que se prenda à mente como um inseto preso na teia de uma aranha.
Minhas raízes, como as de muitos de minha geração, vem de desenhos animados como Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball, He-Man, animações antigas da Marvel e Dc Comics e de filmes como Conan, O Bárbaro, Os Goonies, De Volta para o Futuro e tantos outros que habitavam nossa querida Sessão da Tarde.
A leitura como lazer só foi invadir minha vida depois de adulto, mas veio como uma enxurrada. Logo me apaixonei por Tolkien, sendo O Silmarilion a primeira obra que li do autor. Já era fã dos filmes do Senhor do Anéis e a vontade de conhecer mais sobre aquele universo guiou meus passos até o mundo incrível dos livros de fantasia. Além das obras de Tolkien, foi inspirado pela saga do bruxo Geral de Rivia em The Wither, do autor Andrzej Sapkowski que apimentou minha escrita com toques de magia e linguagem adulta. Crônicas Saxônicas de Bernard Cornwell me ensinaram como uma batalha deve ser violenta e como as reviravoltas deve ser dramáticas. Como gamer, fui influenciado pelas sagas literárias de Assassin's Creed, que inspirou em partes o protagonista de minha segunda obra O Elfo das Orelhas Cortadas (está em faze final de escrita) e os livros de The World Of Warcraft que me ajudaram a criar um universo mágico e coeso.
Além das referências citadas acima, fontes como a Bíblia e textos sobre mitologia nórdica, grega e romana tiveram grande peso na gênese de Sidarky, mundo palco para minhas obras.
Logicamente, no meio disso tudo, outras experiências, boas e ruins, nos ensinam a escrever, se expressar e ter uma visão externa do que se quer passar para o leitor. Um texto nunca é só um texto, é uma parte, um pedaço da alma de quem o escreveu. O valor que se dá às palavras pode mudar uma vida.
Concluindo: Tenhas suas influências, espelhe-se nos grandes, viva experiências, não tenha medo de sentimento nem de se expressar. Ninguém vai trilhar seu caminho por você, mas você pode ler os mapas que vão guiar seus pés até o tesouro da escrita.
Atan R. Saila
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