Demonstrações de coragem, batalhas épicas, criaturas malignas e o despertar de uma força antiga são os elementos desse primeiro de muitos contos das eras de Sidarkys.
No primeiro post do blog, como não poderia ser diferente, quero falar um pouco sobre meu livro. Minha obra de entrada para o mercado literário.
O livro foi escrito no decorrer de 2016. Enfrentei tantas dificuldades quantas foram possíveis, como um autor iniciante. A história estava viva em minha cabeça, mas o espaço entre ter ideias e expressa-las no papel (tela do computador), são coisas bem diferentes, um caminho árduo, cheio de perigos. O maior vilão, pelo menos para mim, foi o medo. Não sabia se o que estava escrevendo tinha algum valor ou qualidade literária que fosse relevante. É certo que não teria como ter certeza sobre isso, no entanto a sensação de que a jornada terminaria em apenas um arquivo ocupando espaço na memória do computador, era como uma montanha intransponível.
Então busquei forças da vontade, não, do sonho que me movia e me instigava a sentar em frente à tela em branco e começar a teclar, deixando as palavras viajarem pelos meus dedos como um rio que deságua no oceano. O medo e a insegurança eram inimigos a serem abatidos e eu parti para a guerra.
Venci a primeira batalha quando cheguei em um ponto da história onde tudo começava a se encaixar. Decidi pedir para algumas pessoas lerem o que já havia escrito e o retorno foi extremamente positivo. Continuei, incansável, agora com forças renovadas e leitores me dando forças para continuar, queriam saber como terminaria o livro. Então eu escrevi, editei, escrevi, reescrevi. As ideias surgiam, melhorando a história, trazendo vida aos personagens, construindo o cenário e fazendo surgir um universo fantástico onde eu tinha o poder de criar e destruir. Tudo estava propício e o vento soprava em meu favor.
Quando enfim concluí o livro, veio o maior inimigo de todos: A publicação. Eu não deixaria essa história morrer, estava ali, pronta. Era boa e tinha potencial. Nesse momento teve início a última batalha. Comecei a enviar o original para editoras, na esperança de alguma resposta positiva. Recebi propostas boas, no entanto os valores eram muito altos, descomunais, então eu senti que perderia a batalha. Senti que finalmente meu sonho seria subjugado, barrado pelos portões da limitação financeira. Recuei, me retirei da batalha antes que minhas forças se esgotassem. Depois de um tempo para renovar os ânimos, decidi buscar novos caminhos. Foi quando descobri um site que ligava autores a agentes e editoras, uma ponte de conexão. Cadastrei meu livro, confesso que meio desacreditado, mas um dia, quando abri minha caixa de email, havia uma mensagem. Uma editora se interessara pela minha obra e solicitou o original para análise. Senti minhas forças de volta e um poder correndo pelo meu corpo, finalmente meu destino chegaria.
Não desisti, fraquejei, mas nunca abandonei meu sonho e hoje posso contar com orgulho que minha história arranca elogios e críticas que me deixam orgulhoso de nunca ter parado de escrever.
Por Atan R. Saila

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